Vamos identificar o que tem desviado nossos olhos do caminho certo!
É comum
que os crentes em Cristo vejam a idolatria como algo ausente nos Estados
Unidos. O problema é de definição. Se a idolatria é a adoração física de uma
obra de arte, logo, a idolatria não seria tão comum. Afinal, é raro encontrar
um santuário ou até mesmo uma pequena estátua em uma casa americana. Aqueles
que entendem a definição de idolatria como algo que domina a vida continuamente
admitiriam que alguns adoram a ídolos do dinheiro, esportes, ou do prestígio.
Mas, novamente, sempre que limitam nossa visão de idolatria apenas àquelas
coisas que dominam a nossa vida, é fácil dizer que não somos idólatras.
Nós
gostaríamos de encorajar, no entanto, uma visão ligeiramente diferente dessa
idolatria. Idolatria é simplesmente valorizar alguém ou alguma coisa mais do
que agradar e honrar a Cristo (Colossenses 1:15-18, 1 Coríntios 10:31). Os
crentes são advertidos em Gálatas 5 a não serem idólatras e as citações do
Antigo Testamento e alusões à nação de Israel e da idolatria estão em
praticamente todos os livros do Novo Testamento. Quando se vê a idolatria por
este prisma, então teríamos de admitir que a idolatria é comum, na verdade –
muito mais comum em nossas vidas do que gostaríamos de admitir.
Quando
me dirijo com raiva pecaminosa à minha esposa, ou a um dos meus filhos, eu
estou disposto a adorar algo (talvez o meu desejo de estar certo, ou meu desejo
de fazer do meu jeito, ou meu desejo de paz, etc) – eu era o idólatra naquele
momento. Olhando para a idolatria a partir desta perspectiva, me inclino a
concordar com a consagrada frase: “o coração humano é uma fábrica de ídolos.”
Se isso é verdade, que eu sou idólatra, a questão é: “como faço para localizar
a idolatria em minha vida?”
Acreditamos
que um exame de Tiago 4:1-2 nos dá duas grandes perguntas que devemos fazer
para identificar tanto a vida dominada pela idolatria como a idolatria
instantânea.
Estou disposto a
pecar para conseguir o que eu quero?
A Edição
Revista e atualizada diz: “Cobiçais e nada tendes; logo matais.” A questão é
clara: “há algo que eu quero tanto que eu pecaria para que eu pudesse tê-lo?
Onde está Jesus no início do v. 2? Por que Jesus não é mais importante?” Na
realidade, quando você escolhe pecar, você escolhe adorar o ídolo que você
queria e não a obra (a morte, sepultamento, ressurreição e a volta) de Cristo.
Estou disposto a
pecar quando eu não consigo o que quero?
Isso
pode ser chamado de síndrome do beicinho. O texto diz: “Invejais, e não podeis
alcançar; logo combateis e fazeis guerras”. Bem, se eu não conseguir o que eu
quero, então alguém tem que pagar! Isso é simplesmente idolatria.
Se você
aplicar esta passagem para a sua própria vida, então você aprenderá a
identificar coisas que você quer mais do que você quer agradar a Jesus. Você
pode aprender a abandoná-las pela causa de Cristo, e então você estará em uma
posição para ajudar os seus aconselhados a aprenderem o valor dessa linha de
pensamento para tornarem-se mais semelhantes a Cristo.
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